Até que ponto estaríamos dispostas a estar “sempre” na moda? Toda temporada de desfile é assim, ficamos vidradas na passarelas ou no Viva Glam’ por Anna Mendes para saber qual será a próxima tendência. O que vai pegar. Se vamos usar e por aí vai.
Desfiles como os da Chanel são ainda os mais esperados. Ricos em tendências ou em alguns exageros não tem fashionista que não pare pelo menos para das uma espiadinha no que está rolando, não é mesmo?
Já vi muita coisa diferenciada por aí. Nesse pouco tempo de visão de moda que tenho. Já comentei na minha palestra e algumas vezes por aqui que vida de estilista não é fácil e que muitas vezes a criação estrapola a criatividade e vem como obrigação, prazos, contratos e muita, muita pressão. Resultado disso pode ser em uma coleção àgua com açúcar e óbvia, pode ser algo que às vezes nem é tão percebido ou pode até mesmo ser fruto apenas da imaginação.
A Chanel tem muito disso. Prova foi desfilar na passarela uma bolsa bambolê. Que tal?
Engraçado ou não a it bag causou frisson – positivo e negativo – sobre as fashionistas. Composta por 2 arcos cobertos pelo couro em matelassê – o tecido clássico das bolsas Chanel. Como se não bastasse o tamanho grande, tem também o tamanho mini da peça.
O lado positivo disso? É que ao menos uma inspiração de maxi saiu daí. Depois dessa proposta, tivemos ainda desfiles de grandes marcas Prada, Proenza Schoulder, Burberry, Calvin, Armani, Fendi, Gucci, Moschino e outras com o mesmo propósito. Bolsas em tamanho médio e grande para os desfiles. Ao que tudo indica, uma tentativa de retorno das bolsas grandes, principalmente as retangulares e quadradas com elementos vintage e cores marcantes.
#vemver o que foi visto por aí!
Como tudo na vida, elas vão e voltam. Coisa boa é poder tirar do armário a nossa it bag favorita que há tempos não usávamos. Mesmo que a opção preferencial seja as retangulares e mais estruturadas, não? #eucurti! Sou total a favor de bolsas que caibam as coisas.
E vocês, preferem qual tipo de bolsa?