Olá meninas. Dando uma olhada no tando de “siviço” que vou ter no final de semana para responder a todas as mensaginhs carinhosas que recebo me deparei com uma em especial. Na verdade foi um mix de coisas dentre eles um depoimento falando que nunca chegaria a ser uma fashionista por não ter condições financeiras.
Como foram 3 quesitos com mais ou menos o mesmo tema resolvi virar post. Eu sei que esse título do post parece mais um balde de água fria para algumas de vocês mas quem é que quer tapar o sol com a peneira?! Existem momentos em que a verdade dói, a realidade machuca e que temos que acordar pra vida! Já falei várias vezes aqui, falo nas minhas entrevistas e torno a repetir pra vocês: Ninguém vive só de moda! E se alguém vai me responder “SIM, Anninha, EU VIVO.” Eu vou dizer: Ha, então talvez você seja a minoria.
Que quase todas nós somos apaixonadas por moda, e queremos ser SEMPRE estilosas é fato inegável mas que nem sempre é tempo de vacas gordas ou que pelo menos há outras prioridades em nossas vidas…também é fato.
Se nós acompanhássemos todas as tendências e tudo que tá rolando no mundo da moda ficamos malucas, alucinadas e cada vez mais pobres para não dizer…Falidas! Eu disse na Palestra – que você perdeu – que um bracinho da moda é o CONSUMISMO e que ele tem um peso muito grande em nossas vidas e principalmente em nossa conta bancária caso não agirmos certo.
“Sou contra a moda que não dure. É o meu lado masculino. Não consigo imaginar que se jogue uma roupa fora, só porque é primavera.” Coco Chanel
O caminho pode ser um pouco àrdu para usar a mesma peça o ano inteiro mas é importante. Fazer oposições entre perna coberta X perna de fora, cor clara X cor escura, decote X colo coberto com pashmina ou lenço, sapato leve X sapato mais pesado, tecido fluido X tecido estruturado, terceira peça que enfeita X terceira peça que aquece.
Quando nada der certo, aposte na sobreposição de peças, mas não naquela sobreposição que consiste em amontoar tudo que tem no armário, e sim em fazer sobrepor camadas de informação de moda de um jeito interessante e unitário.
Transformar vestidinho em saia usando por cima um cardigã é uma forma fofa de esquentar o look sem perder a peça, por exemplo. Acrescentar um casaquinho ou uma calça mais estruturada para quebrar a fluidez daquela camisa de verão é outra boa saída.
No fim das contas, ganha quem transforma seus pontos fracos em pontos fortes. Que tal reverter aquela conta bancária vermelha da cor da estação em um bônus de criatividade que só a necessidade pode nos proporcionar?
Gosto muito dessa frase e acho que vale à pensa pensarmos que moda é muito mais do que ítens fashionistas da estação. É atitude, é ser!
“Era um homem tão pobre, tão pobre, tão pobre, que só tinha dinheiro”.
Pensem nisso!
Beijos