TUFI DUEK
Particularmente Tufi Duek neste edição do SPFW se encontra por aqui no quesito de curiosidade. Para mim, Anna Mendes nada usável porém muito admirável. Digo nada usável pois apesar de ser tudo muito bem feito e ter um conceito muito bonito -que já já falaremos disso – são roupas que não fazem meu estilo são um pouco “engordantes”.
Este desfile merece nosso respeito não por ser Tufi Duek uma marca conceituada no mundo da moda mas pelo trabalho escolhido pelo estilista Eduardo Pombal que usou como referência arte indígena brasileira pra ser mais específica do Xingu.
O que eu mais gostei na verdade foi que ele soube usar com elegância a inspiração e não transformou as modelos em índias fantasiadas ou até mesmo pintadas como o Timbalada, entende? Um verdadeiro artista que soube captar o que há de melhor. Ele disse no GNT que se inspirou nos trabalhos dos cestos nas cerâmicas e deu o toque com as pinturas corporais que mais pareciam acessórios.
Merece nossa admiração, não acham?!
Uma coisa que fiquei pensando será que esta inspiração será aplicada nas roupas de Tufi? O que realmente vamos encontrar nas lojas?
SAMUEL CIRNANSCK
Um tanto quando diferente e arriscada a escolha de Samuel para sua nova coleção. Inspirada no fetichismo o estilista começou com vestidos “supercolados” de látex misturado com rendas, tules e estampas. Ponto para as super-magras que exibem seu corpitcho esguiiiio! Gostei, ficou bem pop! Agora o segundo ponto e o mais polêmico foi a outra parte do desfile que acompanhou as mulheres amordaçadas e amarradas usando roupas mais românticas. Para ele, os vestidos tomara que caia são os mais sensuais e femininos. Acho que essa coisa de encabrestada deu um susto na gente, né? Assim, algo meio pesado mas que no fundo até ficou divertido e interessante pela proposta romântica dos vesitdos.