Quando comprar não é a Solução

Ok, talvez o meu post desta segunda pode estar indo na contramão de algumas leitoras mas ultimamente tenho sentido essa necessidade de expressar com carinho e delicadamente alguns pontos que considero importante em nossas vidas. Bato muito na tecla do autoconhecimento porque se realmente soubéssemos o quanto é importante realmente saber quem somos e pra onde vamos tenho certeza que não teríamos tanta gente frustrada e vazia por aí.

Quer dizer, eu acredito nesse caminho, nessa pegada e acho que depois de começar a observar isso a gente rende algumas transformações individuais e que com um trabalho de formiguinha pode ser algo mais coletivo. Nós falamos aqui a importância de um consumo consciente e o quanto é importante nunca esquecermos o SER do que a palavra TER. A opinião própria diz mais sobre você do que usar tendências de moda por aí. E mais do que tudo, é importante saber que o conceito e Felicidade e Infelicidade é tão único e tão particular.

Adoro me colocar nos exemplos. Há 2 meses fiz uma lista de ítens que gostaria de ter, de comprar que vou usar pra caramba. Tinha uns 10 ítens. Deixei em cima da minha mesa por esse tempo todo. Primeiro pra não esquecer e segundo pra anotar mais alguma coisa caso fosse necessário. Durante esses 2 meses tive atitudes de consumo e o mais curioso? Cumpri com 2 desses 10 ítens da lista e consumi uns 5 a mais fora dela. Então eu mesma parei e me peguntei: Até onde vai essa minha necessidade?

 

 

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Apesar que mesmo assim continuo naquela pegada de ser chata, de não comprar tudo de qualquer jeito, de pensar um pouco mais e mesmo assim me joguei. Existe no universo feminino um modo feio de conceituar felicidade e riqueza. É claaaaro que eu sei a sensação gostosa de sair de uma loja com um ítem que a gente tanto quer. Eu sei como esse ítem olha pra gente na vitrine nos chamando insistivamente. Eu seeeeii que a gente cria uma expectativa em cima do ítem desejado como se sua vida fosse ser melhor com esse ítem com você e não lá na loja. Certamente felicidade e riqueza não estão nas roupas, maquiagens e bens materiais. O que quero que seja refletido aqui é sobre como é possível se desprender dos impulsos de compra para nos sentirmos felizes e ricas. Que atire o primeiro batom da MAC aberto a mulher que nunca se sentiu assim, um pouquinho mais poderosa com algumas sacolas de compra. E também digo: Sim, eu também #soudessas.

Precisamos nos exercitar, definir bases, valores e formar uma opinião sobre isso. E o exercício de hoje – que vou fazer com vocês é descolar desse consumo por impulso. Pensa comigo: compra gera um ato de felicidade sim mas a compra consciente e por necessidade gera mais do que felicidade. Quem se conhece de verdade não compra por estímulo externo ou influência vazia. É difícil, eu sei mas é a realidade.

Eu sei que o tempo corrido e a preguiça de pensar nos impede muitas vezes de exercitar a criatividade e a versatilização das roupas que temos no closet por outro lado, tenha a certeza de que a quantidade não ajuda a ninguém. Grandes estilistas e ícones da moda são as pessoas que mais falam isso. É mais importante a qualidade. E o mais importante, não estou impedindo o consumo. Só faço votos de que daqui pra frente ele seja ainda mais consciente e não vetado.

 

Quem vem? #totentando

ANNA GLAM

ANNA GLAM

É comunicadora, maquiadora profissional, designer de sobrancelhas e muito apaixonada pelo que faz.

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